A invenção dos automóveis sinalizou o surgimento de veículos leves, auto-propulsionados, que percorrem estradas.

No entanto, a evolução dos carros foi um processo longo, modelado por mais de cem anos de melhoria contínua e inovação.

Representa a junção do intelecto humano e da habilidade artesanal, suportada por diversas indústrias como petróleo, aço, alumínio, químicos, plásticos, maquinaria, eletricidade, redes viárias, tecnologia eletrônica e finanças. Este avanço estimulou diversos tipos e especificações de carros, largamente utilizados em vários domínios da vida socioeconômica.

Desde 1970, o número global de automóveis quase dobrou a cada 15 anos, alcançando uma produção de 87,38 milhões de veículos em 2013. O primeiro automóvel surgiu em 1769, muito antes da era da gasolina.

Em 1807, o primeiro motor de combustão interna usando hidrogênio como combustível foi criado, seguido pelo uso industrial desses motores em 1826. Em 1833, Eugenio Barsanti e Felice Matteucci estabeleceram a primeira fábrica de motores da história. Levou mais 50 anos para o primeiro automóvel completo com motor de combustão interna nascer oficialmente.

Em 1883, o primeiro motor usando gasolina de petróleo apareceu, e dois anos depois, Daimler fabricou a primeira motocicleta de quatro rodas, usando gasolina como combustível. Naquela época, não havia uma clara distinção entre automóveis e motocicletas, então essa motocicleta de quatro rodas serviu como iniciador do que agora conhecemos como carros a gasolina.

No início do século 20, os automóveis se tornaram populares entre os lares abastados em áreas desenvolvidas, com os carros a vapor sendo os mais vendidos globalmente, seguidos pelos carros elétricos, enquanto os carros a gasolina ocupavam o terceiro lugar.

Ao entrar no século 20, avanços tecnológicos possibilitaram a produção estável de gasolina leve pela indústria do petróleo. Em 1911, o processo Burton facilitou a decomposição do petróleo bruto, alargando exponencialmente a produção de gasolina. A produção do Ford Model T começou em 1908, marcando uma nova fase na industrialização.

A posse privada de carros disparou, e uma indústria de táxis incipiente surgiu. A posse de carros deixou de ser exclusiva dos ricos, pois pessoas comuns podiam pagar carros decentes depois de algum trabalho.

Ao mesmo tempo, as corridas ficaram com mais popularidade. Quase todas as empresas de carros criaram carros de corrida dedicados para promover suas marcas por meio de conquistas nas corridas.

Os processos de fabricação de automóveis amadureceram. Enquanto a maioria dos fabricantes de carros originalmente produzia apenas chassis, deixando outros criarem carrocerias, empresas como Mercedes e Ford apareceram, capazes de completar independentemente a produção de carros com processos de vendas completos.

Após a década de 1950, os carros passaram a focar no desempenho, com atenção especial na qualidade, principalmente à medida que a tecnologia de chassi alterou suas estruturas de quadro trapezoidais para estruturas monocoque.

A crise do petróleo quase arruinou a indústria automobilística, mas a tecnologia de controle eletrônico originou sem ser percebido neste momento, com os japoneses sendo os primeiros a entende-la. Após saturar o mercado japonês, os carros japoneses se alargaram para a Europa e as Américas. As nações europeias implementaram tarifas para evitar os carros japoneses, enquanto os carros americanos pouco a pouco caíram em competição contra seus equivalentes japoneses.

Os carros a gasolina de hoje realmente estão enfrentando um futuro sombrio. No entanto, inúmeros amantes de carros a gasolina persistem em sua preferência, mas a tendência para a era de novas energias não pode ser interrompida por um ou dois indivíduos.

Adotar novas energias implica reconhecer que as forças motrizes geradas pela eletricidade substituirão os motores de combustão interna, assim como os motores de combustão interna superaram os motores a vapor no início do século 20.

Para enfrentar a crise energética representada pelo esgotamento dos recursos de petróleo, nações desenvolvidas como Europa, América e Japão têm apoiado vigorosamente o desenvolvimento de novos tipos de carros de energia. Esses novos carros de energia vão desde veículos elétricos, carros híbridos e veículos de célula de combustível, entre outros.